"A jornada rumo à totalidade não é algo que se possa fazer da noite para o dia. É uma dança composta de vários passos, com muitos parceiros, muitas voltas e rodopios, muitas músicas, muitos estilos. Ela é imprevisível. E leva tanto tempo quanto for necessário."

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Dança: Saiba o que é ATS e ITS




O que é ATS® e ITS?
O que é ATS® e ITS? 
Por Rebeca Piñeiro
Matéria exclusiva para Revista Shimmie Ampliando Conceitos

Você já deve ter ouvido falar sobre um estilo de Tribal chamado ATS®. Mas, o que é ATS® afinal? A intenção deste artigo é esclarecer um pouco mais sobre o estilo e também a sua principal variação, o ITS (Improvisational Tribal Style).
O estilo American Tribal Style® mais conhecido como ATS® foi desenvolvido por Carolena Nericcio em São Francisco (CA), em meados dos anos 80. É um estilo de improvisação coordenada em grupo, onde a líder utiliza sinais corporais para se comunicar com as outras dançarinas e juntas, improvisam com base em um repertório de passos comum a todas. No ATS® não existe solo, sua principal regra é improvisar em grupo.  

Carolena Nericcio foi aluna por muitos anos de Masha Archer, que por sua vez foi aluna de Jamila Salimpour. Sabe-se hoje, que esse “trio” foi o responsável pelo começo do “movimento Tribal” que atualmente conhecemos. 
O estilo ATS® começou a ser desenvolvido após o término do grupo San Francisco Classic Troupe que Carolena Nericcio integrava dirigido por Masha Archer. Carolena quis dar continuidade a sua dança e passou a ministrar aulas, agregando novos conceitos e movimentos

ao que já existia. O nome “AmericanTribalStyle®” (estilo tribal americano), foi dado pela mesma para distanciar sua dança das raízes do oriente e deixar claro que seu estilo era uma criação norte-americana. Nasceu então o grupo FCBD® sigla para FatChanceBellyDance®, o primeiro grupo de ATS® do mundo, criado e dirigido por Carolena Nericcio em 1987. O nome do grupo foi uma sugestão bem-humorada de um amigo, baseando-se na reação tola que as dançarinas costumavam receber de leigos que muitas vezes enxergavam a dança como um mero entretenimento masculino. O significado da expressão em inglês “Fat Chance” é “sem chance, nem pensar ” ou seja, “Fat Chance you can have a private show” (sem chances de você ter um show particular).

Ao longo dos anos, o estilo ficou mundialmente conhecido, sofrendo modificações de suas praticantes como passos e formações, mas ainda assim nomeavam sua dança ATS®. Carolena Nericcio sentiu a necessidade de preservar a modalidade desenvolvida por ela baseada em muitos anos de estudo e prática, para isso, desenvolveu um sistema de formação atualmente exclusivo e registrado tendo direitos autorais reservados, que é basicamente composto por três etapas: General Skills, Teacher Training 1 e 2. O Certificando-se nesses cursos,  passa-se a ser uma “Sister Studio” estando apta a dançar e ensinar o estilo respeitando suas regras e origens.
Chegamos então ao ponto ITS ( improvisational tribal style) ou seja, quem não for certificada OU não dançar fielmente os passos, formações e propostas do ATS® poderá nomear seu estilo de ITS tendo a liberdade para criar, modificar movimentos, formações e o que mais o grupo desejar. A única regra para o ITS é que seja improviso em grupo baseado no sistema desenvolvido  para o ATS®.
Hoje, o ATS® é um vocabulário mundial. Quem conhece o estilo é capaz de dançar improvisando em grupo sem nunca ter dançado com aquelas pessoas antes. Já o ITS não é uma linguagem única, uma vez que cada grupo desenvolve seu próprio vocabulário. A base de ambos é o improviso coordenado em grupo. Dois exemplos sãos: FCBD® ( ATS®) e Unmata ( ITS).
Bons estudos!


Gratidão à amiga Rebeca Pinero que cedeu gentilmente esse post  fantástico!

terça-feira, 8 de julho de 2014

O 100º Macaco







 “Em A New Science of Life: The Hypothesis of Formative Causation (1981), Rupert Sheldrake, biólogo teórico, propõe nova e radical teoria sobre como as coisas vivas aprendem e adquirem novas formas. Sua teoria apresenta uma explicação de como novos arquétipos podem surgir e, com isso, como a natureza humana pode se modificar.
 A hipótese de Sheldrake é a seguinte: quando um comportamento é repetido número suficiente de vezes, forma “campo morfogenético (ou seja, formador de formas)”. Esse campo (que Sheldrake agora denomina “mórfico”) tem uma espécie de memória cumulativa baseada no que aconteceu com aquela espécie no passado.
 Todos os membros dessa espécie (não só os organismos vivos, mas também moléculas de proteína, cristais e até mesmo átomos) se sintonizam com o seu campo mórfico particular, que atravessa o espaço e o tempo num processo chamado de “ressonância mórfica”.
 No reino dos cristais, por exemplo, diz a teoria que a forma ou a estrutura que os cristais adquirem depende das características do seu campo. Além disso, um novo composto é difícil de cristalizar pela primeira vez, mas depois dessa ocasião inicial vai ficando cada vez mais fácil a cristalização por causa da influência do campo mórfico ( ou “memória”) de cada cristalização anterior.
 Esse é o fato que os químicos conhecem muito bem, diz Sheldrake.
 Quando aplicamos a nós, a teoria de Sheldrake também explica como as mudanças fundamentais (ou arquetípicas) nos seres humanos poderiam ocorrer. No princípio, mudança de atitude ou comportamento é difícil, mas conforme vai crescendo o número de pessoas que mudam, torna-se progressivamente mais fácil para outras pessoas fazerem o mesmo, e não só mudarem por influência direta.


 Segundo Sheldrake, as pessoas sintonizam sua atenção no novo padrão, dentro do campo mórfico, pela ressonância mórfica, e são atingidas por ele, o que explica por que as mudanças vão se tornando cada vez mais fáceis. Em determinado ponto, alcança-se o número certo de indivíduos para que haja a inversão no equilíbrio de forças: nasceu um novo arquétipo no inconsciente coletivo.
 O próprio Sheldrake igualou as duas idéias:
 A abordagem que defendo é muito semelhante à noção junguiana de inconsciente coletivo. A principal diferença é que a idéia de Jung era basicamente aplicada à experiência humana. O que sugiro é que um princípio muito semelhante atua em todas as partes do universo, não só no reino humano. 


O centésimo macaco: um mito contemporâneo
 O Centésimo Macaco é o nome de um novo mito. Trata-se de história que apareceu, é repetida e serviu de tema literário apenas nos últimos vinte anos. Tem origem muito recente e, no entanto, como os mitos gregos a respeito da Guerra de Tróia, não está claro onde terminam os fatos e começam as metáforas. A história se baseia em observações científicas sobre colônias de macacos no Japão. A versão mais amplamente difundida escreveu-a por Ken Keyes Jr., que apresento a seguir em forma condensada e parafraseada.
Ao longo da costa do Japão, os cientistas estudam colônias de macacos habitantes de ilhas isoladas, há mais de trinta anos. Para poder manter o registro dos macacos, eles colocavam batatas doces na praia, para que os animas as comessem.
 Os macacos saíam das árvores para pegar as batatas e, assim, expunham-se a ser observados com total visibilidade. Um dia, uma macaca de 18 meses chamada Imo começou a lavar a sua batata no mar, antes de comê-la. Podemos imaginar que seu sabor tornava-se assim mais agradável, pois o tubérculo estava livre da areia e do cascalho e, talvez, ligeiramente salgada.
 Imo mostrou aos outros macacos de sua idade e à sua mãe como fazer aquilo; os animais jovens mostraram às próprias mães e, aos poucos, mais e mais macacos passaram a lavar as batatas em vez de comê-las com areia e tudo.
 No princípio, só os adultos que tinham imitado seus filhos aprenderam o jeito novo; gradualmente, outros também adotaram o novo procedimento. Um dia, os observadores perceberam que todos os macacos de determinada ilha lavavam suas batatas doces.
 Embora isso fosse significativo, o que foi ainda mais fascinante de registrar foi que, quando essa mudança aconteceu, o comportamento dos animais nas outras ilhas também mudou: todos eles agora lavavam suas batatas, e isso apesar do fato de que as colônias de macacos das outras ilhas não tinham tido contato direto com a primeira.
 Ali estava uma validação para a teoria do campo morfogenético: era possível explicar dessa maneira o que acontecera. O “centésimo macaco” foi o hipotético e anônimo macaco que virou o jogo para a cultura como um todo: aquele cuja mudança de comportamento assinalou ter sido alcançado o número crítico de macacos que modificaram sua conduta, e após o qual todos os animais de todas as ilhas passaram a lavar as suas batatas.
 O Centésimo Macaco é uma alegoria da Nova Era que oferece esperança às pessoas que trabalham para operar mudanças em si mesmas e salvar o planeta, às vezes duvidando de se seus esforços individuais, afinal de contas causarão alguma diferença. Como mito, o Centésimo Macaco é declaração que reafirma o compromisso de trabalhar por alguma coisa, como livrar a Terra das armas nucleares, ainda que por longo tempo o efeito desse trabalho não seja visível.
 Se é que há um centésimo macaco, é preciso que haja um equivalente humano de Imo e suas colegas; alguém tem de ser o vigésimo sétimo, o octogésimo primeiro e o nonagésimo nono macaco para que então novo arquétipo passe a existir.


 A hipótese de Sheldrake nos oferece uma explicação para as mudanças que acontecem numa espécie por meio de atos de indivíduos que, em determinada fase, começam a fazer uma coisa nova. Se o filho de Métis deve suplantar Zeus em dada cultura, essa mudança pode acontecer apenas depois que um número crítico de homens (e mulheres) individuais confiarem mais no amor que no poder, e basearem seus atos nesse princípio.
 Quanto mais aumentar o número das pessoas que se comportam assim, mais se tornará fácil que mais pessoas ajam da mesma forma até que, um belo dia, alguém será o anônimo centésimo macaco.
 A maioria dos homens e das mulheres, porém, não sente sequer a necessidade nem a fé de que pode enfrentar a idéia de mudar o mundo.
 Os que chegam de fato a tentar são encorajados pelo centésimo macaco, porque é mito que descreve aquilo que se sentem atraídos a fazer, de toda maneira.
 Sempre que nos reconhecemos num mito, sentimo-nos fortalecidos. O mito que desperta em nós a sensação de “Ah!” ajuda-nos a nos manter fiéis ao que nos mobiliza no fundo de nosso ser, nos incentiva a continuarmos sendo o mais autênticos que pudermos.
 Além de falar àqueles que se percebem intimamente motivados a fazer diferença no mundo externo, o Centésimo Macaco é também metáfora para o que se desenrola dentro da psique individual. No mundo interno, fazer é tornar-se: se repetimos vezes suficientes um comportamento motivado por uma atitude ou princípio, ao final de um tempo terminaremos tornando-nos o que fazemos.”


 Fragmento do livro  “Os Deuses e o Homem: uma nova psicologia da vida e dos amores masculinos” 

de Jean Shinoda Bolen, editora Paulus, 2002, pág. 430-434.

Sri Hanuman




Bom dia amigas e deusas!
Hoje proponho uma meditação na figura desse ser incrível e bem humorado; verdadeiro portador do reino da alegria.

Sri Hanuman
Hanuman  é um deus-macaco do hinduísmo e se manifestou como um Vanara (símio humanóide), exibe poderes (sidhis) como voar e mudar de tamanho.

Na mitologia hindu quando Lakshman é ferido em combate para salvá-lo Hanuman  carrega a montanha  Dronagiri até o campo de batalha para que os macacos retirem dela as ervas necessárias para salvar Lakshmana.

Na astrologia Hindu é dito que a meditação sobre o nome ou a figura de Hanuman afasta os malefícios trazidos por Shani (Saturno).

Salve Sri Hanuman, que nos traga alegria e proteção!

Bjks Eletrizantes. 

sábado, 5 de julho de 2014

Dicas de strip tease para principiantes!



Se você quer  fazer uma surpresa diferente a sugestão pode ser fazer um strip tease. O sucesso da prática que já foi retratada em muitos filmes de Hollywood está na própria tradução da palavra proveniente da língua inglesa e que significa: tirar e excitar, despir e provocar. A finalidade do strip-tease é seduzir o parceiro por meio da dança e expressão corporal.



Sugiro  algumas dicas:
1
1-   Trabalhe a autoestima.
2-   Erotize seu dia a dia.
3-   Escolha as peças e componha um figurino.
4-   Escolha a música e prepare o ambiente.
5-   Ensaie frente ao espelho.


Com amor, dedicação e uma pitada de malícia  terá uma experiência extremamente enriquecedora.

Aguarde mais detalhes de cada dica acima nos próximos posts.

Bjks Eletrizantes