"A jornada rumo à totalidade não é algo que se possa fazer da noite para o dia. É uma dança composta de vários passos, com muitos parceiros, muitas voltas e rodopios, muitas músicas, muitos estilos. Ela é imprevisível. E leva tanto tempo quanto for necessário."

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Deusa Oya



MUDANÇA


Eu trabalho de modo profundo

Sempre presente

Sempre em movimento

Eu trabalho de modo dramático

Com trovões e relâmpagos

Varrendo e extirpando

Eu trabalho de modo sutil

Empurrando e aguilhoando

Deteriorando

Eu a rodopio e giro

Borrifo e disperso

Choco e sacudo

Abro caminho para o que tem de vir

Posso ser insignificante ou estupenda

Breve ou duradoura

Tumulto ou ascensão

O que não posso é ser ignorada

MITOLOGIA

Na África, Oya é Deusa iorubá dos fenômenos climáticos, especialmente dos tornados, raios, tempestades destrutivas – do fogo, da liderança feminina, do encanto persuasivo e da transformação. Quando as mulheres sentem que estão às voltas com problemas de difícil solução, é a ela que devem pedir proteção. Usando a cor da uva, sua predileta, e exibindo nove redemoinhos (nove é o número sagrado), ela é apresentada aqui com um turbante imitando os chifres de um búfalo, pois diz-se que ela assumiu a forma de um búfalo quandos se casou com Ogum.

(Extraído do livro: O oráculo da deusa de Amy Sophia Marashinsky)

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